O futebol é, e sempre foi um dos elementos culturais mais importante na vida dos brasileiros. Se pensarmos que estádios são palcos construidos para apresentar este evento tão querido podemos pensar um pouco sobre a questão dos novos caminhos sobre a livre circulação de informações. No Brasil, e em grande parte do mundo, o futebol tornou-se uma mera mercadoria. Os estádios ao contrário do que seria lógico (apresentar o esporte) torna-se um outdoor. Local em que são apresentadas marcas, empresas, interesses... Torcer para o sucesso (vitória de um time) é hoje algo muito relativo. Os títulos que outrora eram o objetivo dos grandes times atualmente passam a ser algo secundário. Inicialmente a captação de recursos é aquilo que importa, visto que na ausência desses torna-se praticamente inviável almejar um posto elevado entre as equipes. A metáfora é possível se imaginarmos a Google e tantas outras grandes empresas que mediam o entretenimento. Há sim, um benefício social em suas ações que visam a liberdade de circulação de informações. Estas passam a ser disponíveis para o público, assim como o bom futebol alegra os seus torcedores. Mas devemos pensar que o cultural está em segundo plano nesta discussão; existem interesses outros que movem a discussão sobre a informação dentro do nosso sistema em que o capital move a produção de conhecimento no mundo.